Diário de Bordo - 20 de julho de 2008 - Domingo
Ilhabela - praia do Pindá
Após o término do encontro de casais e do culto de domingo, saímos (eu e Rita) e fomos para a balsa e voltamos para a Ilhabela e para nosso barco.
Após embarcarmos fiz as checagens de praxe, como nível de combustível, água doce, provisões e etc.
O vento tinha virado e estava entrando um vento de sudoeste que prometia ficar forte, que já estava começando a levantar ondas. Rapidamente começamos os preparativos para iniciarmos nosso retorno. Entramos no canal e saímos buscando a passagem pelo canal de Toque-toque.
As marolas, a 19 metros na sonda, estavam bem altas com um comprimento de aproximadamente 15 metros.
Imaginei que teríamos um retorno meio chacoalhado, mas como diz no hino: "com Cristo no barco tudo vai muito bem, vai muito bem, vai muito bem e passa o temporal...".
Tinha descido no horizonte uma formação de nuvens que escondia o Montão de Trigo e apesar de estar com ele em meu(s) GPS(s), cheguei a duvidar que estaria indo na direção certa (brincadeira duvidar do GPS e ainda mais de dois!!!). De qualquer forma, eles me mostraram que estavam corretos. Na verdade, visualizei uma sombra na formação de nuvens e na carta identifiquei como sendo as ilhas das Couves. Corrigi a rota e naveguei confiando (mesmo!) no GPS.
Logo visualizei o Montão de Trigo e o mar...foi se acalmando, acalmando e a formação de nuvens acumularam-se na serra sobre o continente. Linda a visão. Do lado do oceano um sol refletindo todo o esplendor de seu Criador e do lado do continente escuro...
No caminho, já próximo do contraforte da enseada de Indaiá, vimos uma lancha Intermarine de uns 46 pés (desculpe o cálculo!) em baixíssima velocidade. Não necessitei modificar minha rota para passar próxima a ela. Sinalizei ao Marinheiro (ou quem estava pilotando - só vi essa pessoa) e ele respondeu que estava td ok. Continuei meu caminho e ele foi vindo atrás, mas em baixa velocidade. Não tinha sinais de estar com problemas.
Como o mar estava um pouco virado, vim a aproximadamente 15 nós, pois a Rita tinha ido dormir e não queria caturrar muito. Isso fez com que saísse uma fumaça preta dos escapes que sujou toda popa do barco, mas de qualquer forma, as 17:05 horas adentramos ao canal de Bertioga e as 17:25 horas atracamos na marina.
Chequei o combustível e o tanque do motor de bombordo estava com meia capacidade e o de boreste com 3/4. Ou seja: ou forcei mais o de BB ou ele está realmente gastando mais.
Deixei algumas tarefas para o Ricardo e retomamos nossa rota, agora de carro, para Campinas.
Foi um fds fantástico, graças a Deus!
Capitão Amador Gutemberg
Comandante da embarcação Rei dos reis
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