Aos nossos Heróis resta quase sempre o desconhecimento e/ou o
esquecimento. Mas é próprio de nossa gente fazer o bem sem desejar
colher os louros do feito....como tanto outros, conheça a história do
marinheiro Oliveira.
HEROÍSMO E DESPRENDIMENTO
Durante a “Grande Guerra” o Brasil, além de vários oficiais e médicos do exército, mandaram à zona de operações uma divisão constituída pôr dois cruzadores e cinco contratorpedeiros, afora alguns transportes, entre os quais o rebocador “Laurindo Pita”. O Laurindo, sob o comando de um oficial que muito honrou a marinha – Heitor Perdigão – desempenhou penosos serviços, numa atividade incansável de seu pessoal. Certa vez, achava-se atracado a um contratorpedeiro, descarregando minas de profundidade. As minas de
profundidade são bombas contra submarinos. Deixam-se cair na água e
quando atingem certa profundidade, explodem, destruindo o submarino e
tudo que esteja nas profundidades.
Pôr um descuido qualquer, ao passar de mão em mão para o
contratorpedeiro, uma mina caiu ao mar. A impressão foi de atordoamento.
Todos ficaram atônitos.
Era o aniquilamento dos dois navios com todo o pessoal que neles se achavam. Só Deus podia salvá-los!
Foi quando se percebeu, sob o espanto geral, um homem despir a camisa e atirar-se ao mar atrás das borbulhas que, como um rastilho de morte, a mina deixara ao mergulhar.
O que iria fazer aquele louco? Numa rápida visão todos o compreenderam: ia salvá-los. Aquele homem, em vez de fugir do perigo, lançava-se resolutamente sobre ele, para salvar o seu navio e a vida dos seus camaradas. Correram segundos de aflitiva ansiedade. Todos tinham os olhos pregados no lugar onde as ondas se haviam fechado sobre o corpo do marujo.
Afinal, ele surge!
É uma sombra vaga ainda que venha subindo, subindo, tornando-se cada vez mais nítida, até aflorar nas ondas. Apertada de encontro ao seu peito o herói trazia a mina!
Salvos! Correu um murmúrio pelos lábios daqueles homens ansiosos.
Um Hurrah! Vibrante coroou o heroico feito do companheiro só então reconhecido: era o marinheiro de primeira classe José de Souza Oliveira. Fatigado, ofegante, saiu d’água, sobraçando o destruidor engenho. Conseguiu apanhá-lo quase ao arrebentar...
Não fora a sua coragem, a sua decisão, seu espírito de amor à Pátria e aos companheiros, não fora a sua resistência física que lhe permitiu dar tão profundo mergulho, e o herói não teria salvado os companheiros nem os navios. O marinheiro Oliveira, modestamente, procurou furtar-se a todas as demonstrações e continuou ignorado e humilde a servir nas fileiras até terminar o seu tempo de serviço.
Como prêmio, apenas uma citação em sua folha de serviços....
Fonte: Manual de Valores Morais contidos na Promessa e na Lei Escoteira - Chefe Elmer S. Pessoa
Era o aniquilamento dos dois navios com todo o pessoal que neles se achavam. Só Deus podia salvá-los!
Foi quando se percebeu, sob o espanto geral, um homem despir a camisa e atirar-se ao mar atrás das borbulhas que, como um rastilho de morte, a mina deixara ao mergulhar.
O que iria fazer aquele louco? Numa rápida visão todos o compreenderam: ia salvá-los. Aquele homem, em vez de fugir do perigo, lançava-se resolutamente sobre ele, para salvar o seu navio e a vida dos seus camaradas. Correram segundos de aflitiva ansiedade. Todos tinham os olhos pregados no lugar onde as ondas se haviam fechado sobre o corpo do marujo.
Afinal, ele surge!
É uma sombra vaga ainda que venha subindo, subindo, tornando-se cada vez mais nítida, até aflorar nas ondas. Apertada de encontro ao seu peito o herói trazia a mina!
Salvos! Correu um murmúrio pelos lábios daqueles homens ansiosos.
Um Hurrah! Vibrante coroou o heroico feito do companheiro só então reconhecido: era o marinheiro de primeira classe José de Souza Oliveira. Fatigado, ofegante, saiu d’água, sobraçando o destruidor engenho. Conseguiu apanhá-lo quase ao arrebentar...
Não fora a sua coragem, a sua decisão, seu espírito de amor à Pátria e aos companheiros, não fora a sua resistência física que lhe permitiu dar tão profundo mergulho, e o herói não teria salvado os companheiros nem os navios. O marinheiro Oliveira, modestamente, procurou furtar-se a todas as demonstrações e continuou ignorado e humilde a servir nas fileiras até terminar o seu tempo de serviço.
Como prêmio, apenas uma citação em sua folha de serviços....
Fonte: Manual de Valores Morais contidos na Promessa e na Lei Escoteira - Chefe Elmer S. Pessoa
Boa navegação a todos! Bons Ventos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação MS Tradição.
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