quinta-feira, 28 de abril de 2011

Expedição Antártica 2011 - Estreito de Drake - Snow Island no través

Diário de Bordo em 27 de janeiro de 2011

Temperatura: 0°C

Céu: aberto
Vento: leve
Velocidade do vento: 10.5 Kn
Direção deslocamento: 180º
Velocidade de deslocamento: 7.5 Kn
Barômetro: 994 hPa / 993.7 hPa
Condição do mar: ondas quebras mas menores
Coordenadas: 62°55'673.5" S; 60°41'040"W
Local: Estreito de Drake com Snow Island por través de Bb

As 03:15 hs ouvi muito barulho e percebi que o mar estava mais amistoso e me levantei. Também não aguentava mais. O OLEG estava no leme e me mostrou uma ilha que se parecia com uma nuvem no limiar do céu com o mar. Uma alucinação. DETALHE: 03:15 hs e há luz. Essa ilha está a nosso Be e em nosso Bb SNOW ISLAND.

Em nossa proa DECEPTION ISLAND. Previsão de chegada próxima das 10:00 hs. Fui para a cama e dormi gostoso. O mar estava mais tranquilo. Levantei pelas 09:00 hs e estávamos com a DECEPTION em nosso Bb. Gigantesca.

DECEPTION ISLAND é engraçada. Ela é uma ferradura com uma pequena abertura por onde voce passa para seu interior (Neptune Gate). Quase uma lagoa, mas grande. No fundo, de quem entra, bem no fundo, há outra enseada muito menor (Telephone Bay). Entramos nela e o OLEG jogou a proa na areia.

Outra curiosidade daqui é que é uma ilha de formação vulcânica que teve sua última atividade em 1967, onde se gerou exatamente essas pequenas lagoinhas onde estamos.

Aqui é rocha e rocha moída. Ah, tem neve também, mas como estamos no verão, apenas resquícios dela.

Hoje pela manhã fui para terra dar graças à Deus pela sua bondade e grandeza. Depois disso corri atrás de uma foca PELETEIRA. São elas que perdiam seu couro para os homens. Também subi num morro próximo e pudi tirar algumas fotos incríveis de toda a baía interna de DECEPTION.

Há uma estação baleeira abandonada de muito e há também duas estações meteorológicas, sendo uma argentina e outra espanhola.

Ficamos todos esses dias sem usar o telefone Iridium Motorola. Hoje consegui usar o aparelho e falei com a MELISSA que atendeu a ligação. Já na sequência falei com a RITA, com o FE e com o JOÃO. Todos estão bem, graças a Deus. Fico bem também.

Creio que ficaremos parados aqui até amanhã de noite ou a tarde. Depois iremos até a Península Antártica.

Ah! As 03:30 hs e depois as 10:30 hs aproximadamente vi baleias. Muito rápido mas as vi. Primeiro percebi um esborrifo de água em meio ao mar e na sequência a cauda da primeira. A segunda vi por duas vezes seu constado. Pinguins são pardais. Petréis e outras aves tanto.

São 17:06 hs com 1000 hPa, subindo a pressão, céu azul de pouquíssimas nuvens e muito frio seco lá fora.

O IGOR está limpando os traseiros dos carneiros. Vi o BENE pedir para fazer um deles e que vai deixar marinando em vinho até amanhã.

Vou convidar a RITA para vir até USHUAIA me esperar chegar e irmos embora juntos.

Fotos de Deception Island

Skua em sobrevoo


Pinguim Papua

Um dos lagos internos em Deception

Skua

Característica do terreno em Deception. Neve e Rocha vulcânica moída.

As camadas de gelo vão se intercalando com as camadas de rocha moída.

A vida animal é bastante presente. Aqui uma foca de Weddell.

Uma família de Pinguins de Barbicha.


Outra foca de Weddell.

Pinguim de Barbicha.

Idem.

Explorando a ilha.

Eu e Bene em foto da Maristela Colucci. Caminhando próximos de Telephone Bay.

Continua...


Boa navegação a todos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.

Oração de uma esposa que ama.

Diário de Bordo em 28 de abril de 2011.

Recebi essa oração de minha esposa e compartilho. Achei linda e simples.

"Deus Pai Maravilhoso!!
Os dias de ontem, os dias de hoje e os dias de amanhã; TODOS quero entregar a Ti! Meu Senhor, meu Criador e meu Pai Celestial, somente a Ti, presto toda honra e glória, por tudo que tenho, pelos amigos, parentes, colaboradores, filhos e esposo. Peço a Ti, Altíssimo: guarde minha família do mal que está no mundo que vive conosco embaixo do sol. Guarde meu esposo com sua destra, separando-o do mal que ronda. Guarde a Origem e a CCI para que possam servir de instrumento para nossa oferta financeira e dar suporte e tranquilidade a todas as famílias que dependem dela. Guarde, Santíssimo Pai, as pessoas que amamos e peço até pelos meus inimigos, para que eles conheçam a sua misericórdia e vejam a nossa vitória que vem de Ti. Em nome do Seu Filho Jesus Cristo que morreu por nós em obediência a Ti. Amém!!!"

Com Cristo no barco tudo vai muito bem,
Vai muito bem,
Vai muito bem,
Com Cristo no barco tudo vai muito bem,
E passa o temporal...
Hino cantado nas Igrejas de Cristo

Boa navegação a todos!

Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Expedição Antártica 2011 - Álbum de fotografias

Diário de Bordo em 13 de abril de 2011

Algumas fotos para apreciarem...


Puerto Gable. Se preparando para a travessia do estreito de Drake

Igor de vermelho, Bene de branco na faina de preparação para o Drake. Puerto Gable.

Snow Island, no final do Drake e próximo a Deception Island

Cormorôes e o Kotik em Telephone Bay, dentro de Deception Island

Kotik em Telephone Bay - Deception Island

Eu passando frio em Deception Island com o Kotik ao fundo

Foca de Weddel em Deception Island

Pinguins de Barbicha - Deception Island

Foca de Weddell em Deception Island

Curiosos e simpáticos pinguins de Barbicha

 
O chefe da família veio tirar satisfações comigo...

Uma das crateras da erupção em 1969

Visão panorâmica do lado interno de Deception Island

Eu passando mais frio...

Ossada de beleia

Idem


Ice sea flutuando a caminho de Cuverville Island

Rastro do Kotik no mar coberto de Ice Sea.

Cuverville Island. Veleiro Marie Pole ancorado ao lado de uma baleeira que naufragou nesse local. Esse veleiro depois dessa viagem sofreu um acidente na entrada do Mar del Plata, capotando três vezes e perdendo os mastros e quase naufragando.



Boa navegação a todos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.

sábado, 9 de abril de 2011

Expedição Antártica 2011 - Port Gable - Estreito de Drake

Diário de Bordo em 23 de janeiro de 2011

Temperatura: 10°C

Céu: aberto e claro
Vento: 25º Be (em relação a proa do barco)
Velocidade do vento: 15.6 Kn
Direção deslocamento: Estreito de Drake
Velocidade de deslocamento: ancorado em Port Gable
Barômetro: 987.5 hPa
Condição do mar: liso
Coordenadas: 54°53'31.1" S; 67°25'46.9"W
Local: Port Gable/Argentina


Pernoitamos em Port Gable, uma ilha onde não há nada além da natureza exuberante. Montanhas ao longe com seus picos cobertos pelas últimas neves da estação de verão ainda se contrapõem com o azul do céu desta manhã. Uma enseada vazia mas ainda se pode ver muito da geografia e da natureza. Você não identifca, até onde se possa olhar, atividade humana. Pelos próximos três ou quatro dias será apenas mar nos 360° de direção ao redor do KOTIK. Uma sensação e tanta.

O curioso daqui é a noite. Escureceu de fato por volta das 23:20 horas. Daqui para a frente será ssim. Na Antártica está havendo apenas 3 horas de luso-fusco. Esse foi meu primeiro contato com o dia se estendendo até essas horas. É que na Antártica existem duas situações bastante interessantes. Entre o Equinócio de Outono e o Equinócio da Primavera, portanto no Verão Austral, os dias vão se alongando até que ocorra em um único dia o chamado 'Sol da Meia Noite' e no inverno a coisa inverte, sendo a noite que vai durar quase seis meses.

Entre velas e motor, estamos indo. Após a consulta meteorológica das 06:00 horas, verificou-se que apenas na terça-feira poderemos ter vento de proa com aproximadamente 30 Kn de velocidade.

Na hora de levantar âncora e zarparmos, foi aquela correria. Há muito que se fazer e todos são chamados a ajudar no que puderem. Tirar as coberturas das velas, recolher, esvasiar e amarrar (bem) o bote auxiliar no convés, armazenas no paiol de proa tudo que ficava no convés, como cabos, defensas, capas das velas e etc. OLEG comanda tudo e cada um de sua família tem uma função específica. SOPHIE foi para o paiol de proa arrumar e amarrar tudo.

Não sei se vou conseguir anotar todos os dados pelo menos tres vezes ao dia, como queria, mas vou tentar. Sempre há algum incômodo. O OLEG é sensível a incomodos.

OBSERVAÇÕES

Dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2011 - Travessia do Estreito de Drake - 2ª, 3ª e 4ª feiras.

Durante esses dias, a atividade a bordo foi de absoluta imersão na cama. Tentar sair era uma aventura maior do que a própria expedição. Pegamos um mar com bastante vento na travessia do famoso Estreito de Drake que justificou em tudo seu nome.

Segunda-feira - 24Jan11 - Foi determinado turnos de vigilância durante a noite. Meu turno - salve a infantaria - foi das 03:00 hs as 04:30 hs. Estava muito bem obrigado. Como acordei com muita sede, fui e bebi uma latinha inteirinha de Sprite. Durante meu turno o estômago começou a mal-dizer o refrigerante que se movimentava dentro de mim do  esmo jeito que o  mar lá fora no Drake. Comecei a suar!!!

O problema é que bem em meu turno, o vento amansou e nossa velocidade foi caindo aos míseros 2,2 Kn...o barco ficou a mercê das correntes e ondas e ai não tem estomago que aguente. Somente o pessoal da família BELY que mora a tanto tempo embarcado para aguentar isso. A sensação é horrível.

04:30 hs o OLEG me rendeu na vigila e eu corri para a cama e de lá só fui sair na terça-feira a noite para tentar comer algo (muito) leve e correr de volta para a cama. A baixa velocidade de deslocamento se traduz em mal estar, principalmente por que na navegação a vela voce fica boa parte do seu tempo 'dentro' do barco com muita pouca visibilidade externa. Se imagine numa caixa sem janelas balançando em todas as direções...TERRÍVEL.

Não foi eu apenas. Todos passaram mal. Tome Meclin goela abaixo.

Tem um pessoal que aguentou melhor o chacoalha. O Ricardo, gaúcho e velejador, foi em minha opinião o que mais aguentou até o momento. O André também já teve suas experiências e suportou bem a ida. Já o Bene e o Fernando (que de início já disse que não iria ajudar por que não se dava bem com isso) zeraram como eu. As mulheres foram deixadas de fora disso  mas passaram muito mal. Todos vomitaram. Eu não vomitei, mas fiquei inútil para o serviço.

O problema é um só: além do balanço a baixíssima velocidade do veleiro. Não havia ventos no meu turno. O anemômetro mostrava vento de 5 Kn. O veleiro ficou em seus 2,7 Kn com ondas altas e desencontradas que o faziam balançar em todas as direções ao mesmo tempo.

Olhava para fora e via aquelas ondas retorcidas e amorfas. Seria melhor estar lá fora e no frio...ou quase.

Estou com o corpo todo dolorido de tanto ficar deitado e das pancadas que se acaba levando na beliche.

 


Continua...



Boa navegação a todos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.

O Capitão OLEG BELY prepara o ritual do São Nicolai...uma tradição a bordo aos que vão para a Antártica.


Eu a caminho do Drake, no final do Canal de Beagle.

No meio do Drake. Dá para perceber que a coisa não está bem...risos!

Terra a vista! Passamos por Smith Island em nosso Be.

Sol as 23:54 hs em meio a travessia do Drake, mas já dentro da Convergência Antártica

O DRAKE em sua parte final.

Por volta das 03:20 hs ainda no Drake.

Snow Island em nosso Bb. Parte final do Drake

Expedição Antártica 2011 - Navegando pelo Canal de Beagle

Diário de Bordo em 22 de janeiro de 2011


Temperatura: 12°C
Céu: muito aberto e claro
Vento: Parado - sinal de que vai entrar vento forte
Velocidade do vento: não aferido
Direção deslocamento: atracado no CLUB NÁUTICO DE USHUAIA
Velocidade de deslocamento: atracado
Barômetro: 950 hPa
Condição do mar: liso
Coordenadas: 54°48'37.1" S; 68°18'44.1"W
Local: Ushuaia/Argentina


Acordei as 05:30 horas com o despertador. Um pouco foi o ronco do Fernando. Fiquei na cama até por volta das 07:30 hs e então me levantei. Surpresa, todos, menos o Fernando estavam acordados. Creio que seja a ansiedade da partida.


Tomamos café e iniciamos uma manobra de mudança de lugar do KOTIK. Ao nosso contrabordo de Bombordo (Bb) tem um veleiro de aproximadamente 36 pés de bandeira da Coréia do Sul. Mudamos a posição colocando o veleiro coreano enconstado no pier e o KOTIK a contrabordo dele, pronto para zarpar.


Me parece que a meteorologia não é das melhores. Devemos sair de Ushuaia e dormirmos num abrigo ainda dentro do Canal de Beagle.


As pessoas da viagem são raras. A última a embarcar foi Adriana Mattoso. Parece a Rita Lee, só que mais fortinha. Trabalha na Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo e coordena a área de parques florestais. Fala para caramba. Tem a voz igual da cantora Ana Carolina. Voz forte. Fala de tudo e tem espírito despojado. Conta uma estória atrás da outra.


Ouvi o motor do KOTIK e fui para o convés, estávamos fazendo a manobra.


Foto do veleiro Masan Korea, atracado a contrabordo do KOTIK ainda em Ushuaia.



Programa de navegação com Port Gable sinalizado


Ancorados em Port Gable, no Canal de Beagle, aguardando a saída para a travessia do estreito de Drake.


Uma base argentina em Port Gable

Dois traseiros de carneiros amarrados do lado externo do KOTIK. Geladeira natural. Eles foram ai até a Antártica.

Visão geral do ponto de ancoragem em Port Gable.

Saíndo de Port Gable velejando em direção ao Drake.

Fernando deitado no chao, Gabriel, filho de André e André deitados no sofá. Essa é a popa do KOTIK.


OLEG pessoalmente na faina para a saída de Gable em direção ao Drake. Tem que estar tudo absolutamente certo. Não há margens largas para erros.
 12:00 hs - Saímos. Estamos  navegando pelo Canal de Beagle. Após poucos minutos e alguns acertos nos lemes, reiniciamos a navegação, motorando (usando o motor).


Temperatura: 9°C - 13,5°C
Céu: aberto
Vento: SSW
Velocidade do vento: 14 Kn - moderado
Direção deslocamento: navegando pelo Canal de Beagle
Velocidade de deslocamento: 5,5 Kn
Barômetro: 950 hPa
Condição do mar: liso
Coordenadas: 54°50'41.5" S; 68°07'37.1"W
Local: Canal de Beagle
 




Navegando no piloto automático. BAsicamente os dados acima refletem toda a navegaçção enquanto estamos dentro do Canal de Beagle. As 17:58 h passamos ao largo de PUERTO WILLIAN - CHILE por nosso través de Boreste.


A equipe segue fazendo fotos e André preparando seu equipamento para fotos que vai tentar fazer na Antártica. Algo relacionado a 3 D. Trouxe a bordo um porta tripé que mais parece uma asa delta.


A melhor parte do dia foi na manobra de desatracamento pela manhã, ainda em USHUAIA. Embora não houvesse ventos e todo o processo se resumia em mudar o KOTIK de posição com outro veleiro coreano do sul que estava em nosso contrabordo, num determinado momento da manobra o OLEG pediu a SOPHIE que jogasse um cabo de meia nau para a esposa do coreano que estava no convés do veleiro deles, para que pudesse segurar o KOTIK para que esse não se distanciasse muito ou fosse para a parte rasa da baia. Em que pese todo esforço da SOPHIE em lançar o cabo para a coreana corretamente, indo exatamente nas mãos dela, a coreana num reflexo inesperado simplesmente pegou o cabo e o jogou ao mar...o OLEG desesperado gritava naquele frances aportuguesado...non, non segurá...é para segurárr...é para segurárr... e soltou um não tão silencioso "mulher é para ficar na cozinha mesmo..." que arrancou sorrisos de todos, que já estavam ficando tensos com a manobra.


Vamos pernoitar numa ilha ainda dentro do Canal de Beagle, chamada PUERTO GABLE que pertence a Argentina. Ma parece que a meteorologia não está muito favorável  e o tempo em mar aberto é complicado. Temos o ESTREITO DE DRAKE pela frente. Só de falar isso me dá um frio na barriga...


O OLEG é o típico Capitão de barco. Fica o tempo todo atento a tudo. Olha, observa, revisa, revisa novamente cada detalhe. Conhece cada som dentro do KOTIK, também pudera, além de morar no KOTIK a mais de 30 anos, já percorreu o mundo com ele. São grandes amigos.


Estamos navegando bem na divisa de fronteira entre o Chile e a Argentina e é possível cada lado se olhar, embora a largura do Beagle seja bem considerável.


Dentro do canal as ondas são ínfimas permitindo apenas balançar levemente o KOTIK. Se tudo correr bem, amanhã pela manhã devemos sair para a Antártica de fato. Se isso for verdade, terça ou quarta-feira deveremos chegar à Península Antártica realizando um sonho de muito tempo e também parte do objetivo da expedição, que é irmos e voltarmos em segurança de nossa viagem.


Tenho aproveitado para conversar bastante com todos da família OLEG. Bati um bom papo com SOPHIE ontem e hoje sobre como chegaram até aqui.


DEntro do barco o melhor é voce não fazer nada. Qualquer ação sua, mesno que seja para ajudar, pode ser criticada por que voce pode acabar danificando algo ou gastando muita água ou etc. Fique quieto em seu canto. É o melhor a fazer.


Cada tarefa é designada a um integrante da famíia BELY. OLEG é o Comandante e à ele cabe navegar, arrumar, manutenir e ser o responsável por tudo. SOPHIE pela cozinha e comida. IGOR é o faz tudo. Desde apoio nas manobras de ajustes de velas, condução do bote auxiliar (que eles chamam de DINGUE), limpeza dos banheiros, do chão, guia turístico e etc.


O almoço de hoje foi frios (presunto cru, presunto, salame); queijos diversos; páo italiano; salda de tomate, alface e ovos cozidos.

Continua...

Boa Navegação a todos...

Capitão Gutemberg
Comandante da embarcação Odyssey