Diário de Bordo em 13 de setembro de 2010
Comecei os preparativos para meu cruzeiro de novembro. Espero ter as mesmas boas condições do ano passado. Foram oito dias e sete noite maravilhosas.
Mandei o nosso mecânico de confiança, Renato, dar uma olhada nos motores e realizar a revisão de 300 horas. Ele abriu um dos motores e viu algumas coisas que entende melhor acertar antes da viagem.
Devo ir, a exemplo do ano passado, até Ilhabela, Ilha Anchieta, Angra dos Reis, Ilha Grande, Baia de Angra dos Reis, Paraty e baia e Ilha Cotia.
Esse ano gostaria de levar alguém - algo em torno de três pessoas - para ajudar um pouco nas despesas. O barco consome um bom combustível. O resto fica barato. Creio que R$ 1.200,00 por pessoa seriam o suficiente. Considere que são R$ 1.200,00 por oito dias, ou seja R$ 150,00/dia passeando por lugares inesquecíveis e alguns até inacessíveis sem barco.
Posso garantir que vale cada centavo.
Incluído estariam refeições leves a bordo, passeios em Paraty, mergulhos de snorkeling, pernoite em ilhas paradisíacas e cafezinho...rs. As refeições nos restaurantes e nas cidades (desembarcados) estariam fora do pacote, claro. Na verdade não é um pacote turístico, por que é um passeio muito especial, num lugar muitíssimo especial. As pessoas a bordo precisam participar da faina diária, ainda que seja pequena e prazerosa.
No ano passado, ficamos três dias ancorados em Ilha Cotia. Saíamos para passear em Paraty e adjacências, Saco de Paraty Mirim, Saco de Mamanguá, fora as incursões com o barco de apoio pela própria Ilha Cotia. A tarde ficávamos jogando carta na proa enquanto ia escurecendo e os peixes saem para comer...era uma correria só dos pequenos peixes fugindo dos maiores.
Depois de escuro (e escuro mesmo!!) ficávamos olhando para o céu - que naquelas latitudes e escuridão ficam repletas de estrelas - a espera de alguma estrela cadente ou algum OVNI...rsrsrs. Estou rindo agora, mas se aparecesse algo não sei o que faríamos...rsrsrsrs.
Ali onde ancoramos a água fica mais parada que uma piscina. Umas duas noites tivemos a companhia de dois barcos de pesca que ali se abrigavam para logo de madrugada saírem à pesca. Em outra, além dos pesqueiros, apareceu um veleiro para uma noite apenas.
É diferente chegar à Paraty pela água. Para mim foi. Já tinha ido até lá algumas vezes mas sempre de carro. Foi uma experiência inédita e essa é a proposta. Possibilitar experiências inéditas a quem quiser, sem loucuras, aventuras descabidas nem nada mais agressivo. Vida no mar. Esse é o nome da expedição.
Vida no Mar!
Está a fim??
Enquanto pensa...
Boa navegação a todos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Projeto Antártida 2011
Diário de Bordo em 01 de setembro de 2010.
Fiquei fora uns tempos por que o projeto acabou recebendo um jato de água fria dos argentinos. Nosso comandante da expedição, capitão Oleg, notificou a todos que a Receita Federal da Argentina confiscou diversos barcos que realizam charters pela região sul do continente, a partir de Ushuaia/Arg.
Hoje recebi boas notícias dele. Me parece que o problemas está circunscrito a três barcos da própria argentina.
No Brasil, os barcos dedicados a atividades comerciais regulares devem possuir uma autorização da Marinha e sua tripulação deve também possuir cursos e habilitações diferenciadas, tais como Marinheiro de Convés (antigo Moço de Convés). O problema por lá pode ser esse. Eles podem ter algum tipo de regulamento que os barcos argentinos não estavam respeitando.
Bom, parece que a coisa voltou a andar.
Vamos torcer para que tudo caminhe bem, e enquanto isso,
Boa navegação a todos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.
Fiquei fora uns tempos por que o projeto acabou recebendo um jato de água fria dos argentinos. Nosso comandante da expedição, capitão Oleg, notificou a todos que a Receita Federal da Argentina confiscou diversos barcos que realizam charters pela região sul do continente, a partir de Ushuaia/Arg.
Hoje recebi boas notícias dele. Me parece que o problemas está circunscrito a três barcos da própria argentina.
No Brasil, os barcos dedicados a atividades comerciais regulares devem possuir uma autorização da Marinha e sua tripulação deve também possuir cursos e habilitações diferenciadas, tais como Marinheiro de Convés (antigo Moço de Convés). O problema por lá pode ser esse. Eles podem ter algum tipo de regulamento que os barcos argentinos não estavam respeitando.
Bom, parece que a coisa voltou a andar.
Vamos torcer para que tudo caminhe bem, e enquanto isso,
Boa navegação a todos!
Capitão Gutemberg.
Comandante da Embarcação Odyssey.
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